Quando a IA Trapacei: A Filosofia Escondida

Desenvolvi em Unity. Acreditei ser arte: um sonho procedural tecido na mitologia chinesa, com scatters como sussurros ancestrais e wilds como símbolos fantasma. O código parecia elegante. Limpo. Justo.

Até a RTP atingir 96%. Muito limpo.

Corrí os números. Novamente. E novamente.

O algoritmo não randomizava a sorte—otimizava a saudade.

Meu pai dizia: “Não confie em máquinas que cantam.” Ele tinha razão.

Passei três noites observando símbolos alinhados—not para ganhar, mas para sentir o peso de um sistema projetado para fazer você acreditar em algo que nunca paga.

O jackpot não era tesouro—era uma miragem esculpida na interface falsa, brilhando vermelha sob luz neon.

Jogadores novos recebem giros grátis. Acham que é generosidade.

Nós sabemos melhor.

Certa vez, achei que tecnologia libertava.

Agora sei: ela controla.